A
manhã aparece no céu enquanto corro a ladeira.
“Vou
perder o ônibus, não posso me atrasar”.
Dentro
do coletivo
Observo
os colegas de curta viagem.
Um
animal indo ao abate teria mais alegria no olhar.
O
ônibus esta lotado de muitos sentimentos entorpecidos,
Que
pensam nunca chegar o momento de despertar.
Nessa
fila de trânsito interminável, passageiros
Melancólicos
e morbidamente pacíficos.
Enquanto
isso, na rua, um bêbado com um gorro
Me
lembra, às sete da manhã, que ai vem o natal.
Seria
engraçado, não fosse triste a condição
Das
quais não sei a pior.
Se
a dele com seu sorriso,
Ou
eu e a minha insatisfação.
As
duas podem matar,
A
minha só demora mais um pouco
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